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Os solários provocam cancro da pele

O que pode ter ouvido

De acordo com um relatório de 2012 realizado pelo Comité de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes dos EUA, quando contactados pelos investigadores do Comité, 90% dos funcionários dos salões de bronzeamento forneceram informações falsas sobre os sérios riscos do bronzeado artificial e fizeram afirmações falsas sobre os benefícios para a saúde que o bronzeamento proporciona (AAD).

O que nos diz a ciência

Em todo o mundo, há mais casos de cancro da pele devido ao bronzeamento artificial do que casos de cancro do pulmão devido ao tabaco (SCF). O Centro Internacional de Investigação do Cancro (CIIC) mudou os solários para a categoria de risco de cancro mais elevada: cancerígeno para o ser humano (FDA).

Seja ao ar livre ou em ambientes fechados, o bronzeado é um sinal visual de danos no ADN da pele. O bronzeado é causado pela exposição à radiação ultravioleta (UV) e causa danos na camada mais externa das células da pele. Não existe um bronzeado “seguro” ou “saudável” (AAD). Existe um crescente conjunto de evidências que indicam que o bronzeado pode ser viciante. Entre as mulheres brancas dos 18 aos 30 anos que usam o bronzeamento artificial, 20% mostram sinais de dependência (AAD).

Evidências epidemiológicas

De acordo com a Skin Cancer Foundation, há um aumento de 75% no risco de desenvolver melanoma com risco de vida a partir de apenas uma sessão de bronzeamento em ambientes fechados antes dos 35 anos (SCF). O bronzeado também aumenta o risco de carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular.

Evidências laboratoriais/elementos comprovativos

Os resultados dos estudos em animais apoiam geralmente a observação dos estudos epidemiológicos de que a exposição aos raios UV está associada ao risco de cancro da pele (Gober et al.).

Classificação carcinogénica do CIIC: Grupo 1 (cancerígeno para o ser humano: solários emissores de raios UV)

Como reduzir o risco

Evitar completamente o bronzeado é a melhor forma de se proteger contra danos na pele. Se, ainda assim, quiser ter esse aspeto, existem muitas loções que dão um aspeto bronzeado sem estar ao sol.

Se passar tempo ao sol, use protetor solar; nunca é tarde para começar a proteger a sua pele. Assim que deixa de se bronzear, o seu corpo começa a reparar alguns dos danos causados pelos raios UV (AAD).

Ao escolher um protetor solar, certifique-se de que o rótulo refere amplo espectro, FPS 30 ou superior e resistente à água. Amplo espectro significa que o protetor solar pode proteger a sua pele dos raios UVA e UVB e resistente à água significa que o protetor solar permanecerá na pele molhada ou suada entre 40 e 80 minutos (AAD).

Conclusão

O bronzeado artificial (assim como o bronzeado ao ar livre) aumenta o risco de desenvolver cancro da pele, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, e deve ser evitado.

Skin Cancer Foundation (SCF): Bronzeado em ambientes interiores (em inglês)
American Academy of Dermatology (AAD) Association: Bronzeado em ambientes interiores (em inglês)
Anne Arundel Dermatology: Estatísticas de bronzeamento (em inglês)
Mayo Clinic: Perguntas e respostas sobre solários (em inglês)
Food and Drug Administration (FDA): Riscos dos raios ultravioleta (em inglês)
American Academy of Dermatology (AAD): Como selecionar um protetor solar (em inglês)

Data

Publicação: 30 de junho de 2021
Verificação/atualização: 22 de agosto de 2022