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Ingerir cremes de avelã para barrar com óleo de palma causa cancro
O que pode ter ouvido
Os produtos que contêm óleo de palma, nomeadamente os cremes de avelã para barrar, são dos alimentos mais recentes a serem sinalizados como potencialmente cancerígenos.
O que nos diz a ciência
Os produtos que contêm óleo de palma, que contém ésteres de 3-monocloropropano-1,2-diol (3-MCPD) e ésteres glicídicos (GE), foram sinalizados como possivelmente cancerígenos, mas apenas quando aquecidos a 200 graus Celsius (FDA). Os fabricantes afirmaram que os cremes de avelã para barrar são processados abaixo dos 200 graus. Como resultado, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA afirmou que não constituem risco de cancro (FDA).
Evidências epidemiológicas
Foram realizados estudos epidemiológicos para examinar se existe uma relação entre o óleo de palma e o cancro. Atualmente, não existem evidências de estudos em humanos de que o consumo de creme de avelã para barrar ou de óleo de palma aumente o risco de cancro.
Evidências laboratoriais/elementos comprovativos
Também foram realizados estudos em animais para examinar se o óleo de palma provoca cancro. Alguns estudos sugerem que, quando o óleo de palma é aquecido a altas temperaturas, pode provocar cancro.
Classificação carcinogénica do CIIC: Não classificado
Como reduzir o risco
Devido à adição de óleo de palma, os cremes de avelã para barrar têm elevado teor de gorduras saturadas. As gorduras saturadas aumentam o nível de colesterol no sangue, o que aumenta o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AHA). Ingerir demasiadas gorduras pode levar à obesidade, que também aumenta o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes e alguns cancros .
Conclusão
Os cremes de avelã para barrar não têm efeitos cancerígenos conhecidos. No entanto, estes alimentos têm elevado teor de gorduras saturadas e devem ser consumidos com moderação (ACS).
Saiba mais nestas fontes fidedignas
Food and Drug Administration (FDA): Esteres de 3-Monocloropropano-1,2-diol (MCPD) e esteres glicídicos (em inglês)
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura: Reduzir os ésteres de 3- Monocloropropano-1,2-diol e os ésteres glicídicos nos óleos refinados (em inglês)
American Heart Association (AHA): Gorduras saturadas (em inglês)
American Cancer Society (ACS): Escolher gorduras saudáveis (em inglês)
Data
24 de junho de 2021
Verificação/atualização: 26 de janeiro de 2022